Ontem no @showdavida do Fantástico passou uma reportagem muito relevante e esclarecedora sobre a Vulvodínia. Nesse post vou falar um pouco sobre essa disfunção… aliás, Você sabe o que é isso?
Segundo Sociedade Internacional para os estudos das doenças Vulvovaginais definiu a vulvodinia como dor vulvar (parte externa da genitália feminina) de pelo menos 3 meses de duração, sem causa clara identificável e que pode estar associado à outros fatores.
A dor é caracterizada por dor vulvar em queimação e/ou ardência, podendo sentir pontadas ou fisgadas nessa região. Além disso, por conta do quadro doloroso, a paciente geralmente refere dificuldade ou até mesmo impossibilidade de ter relação sexual.
Pode ser classificada em primária (desde a primeira relação sexual da sua vida) ou secundária (podendo ter tido uma vida sexual sem queixas anteriormente e depois de algum momento começar a apresentar a vulvodínia).
Em relação ao local da dor:
- Generalizada: quando a mulher apresenta uma ou mais queixas citadas acima em toda a vulva;
- Localizada: dores em partes específicas, como o vestíbulo ou clitóris, por exemplo.
A dor pode se manifestar de forma espontânea, ou seja, sem toque ou sem causa aparente ou pode ser provocada por algum estímulo, como na tentativa de introdução do pênis ou algum objeto, por exemplo; ou pode ser mista, como pode doer espontaneamente e ao toque.
O diagnóstico de vulvodinia é de exclusão, após realização de diversos exames para descartar presenças de infeções ginecológicas e alterações neurológicas visíveis.
É necessário um acompanhamento de uma equipe multiprofissional.
Se você sente esses sintomas, procure seu ginecologista e uma Fisioterapeuta em Saúde da Mulher ou Pélvica, saiba que podemos te ajudar a ter uma vida com menos dor e mais prazerosa.
